Laranja Mecânica 3 - Itália 0


Holandeses humilharam italianos.
Ganharam fora e dentro do campo.

Três golos e uma autêntica parada de estrelas, foi o que se viu ontem no Estádio da Suíça, em Berna, no jogo mais espectacular do Euro. Imagine-se um encontro de futebol com Buffon (Juventus) e Van der Sar (Manchester), Sneijder (Real Madrid) e Pirlo (AC Milan), Van Nistelrooy (Real Madrid) e Luca Toni (Bayern de Munique), ou ainda com Van Persie (Arsenal) e Del Piero (Juventus). Juntemos ainda um estádio cheio, totalmente colorido e animado, e temos um grandioso espectáculo. Em campo estava 'apenas' a selecção campeã do mundo, contra um dos mais valorosos candidatos ao título de campeão europeu. Na primeira parte a supremacia holandesa nasceu com um erro colossal do árbitro sueco Peter Frojdfeltdt - um fora-de-jogo claro visto e revisto nos écrans gigantes do estádio - e com Van Nistelrooy a concluir o que Sneijder não conseguiu concretizar. Isto apesar da responsáveis pela arbitragem do torneio terem vindo a público garantir que a decisão do árbitro até foi correcto - ler texto em baixo. O erro do árbitro ajudou bastante, é verdade. Mas depois seguiu-se um domínio intenso dos homens de Van Basten, a que correspondeu a expressiva claque holandesa nas bancadas. E tanto assim foi que Sneijder não tardou em marcar o segundo, após uma jogada rápida com intervenção magistral do extremo do Liverpool, Dirk Kuyt. Até ao final da primeira parte, Van Nistelrooy ainda falhou onde não costuma falhar, acto repetido na outra baliza por Di Natale. Os campeões do mundo precisavam de dar a volta aos acontecimentos e, por isso, surgiram mais afoitos na segunda parte. De pouco lhes serviu, talvez porque raramente estão em desvantagem - e ainda por cima com duas bolas de diferença - e costumam dar-se bem apenas quando aguardam cinicamente pelo adversário. Nesta parte do jogo, os cínicos foram os holandeses. No culminar dessa troca de hábitos, o defesa Van Bronckhorst acabou com as ilusões italianas, logo depois de Luca Toni, por duas vezes, de Del Piero e de Pilro não terem concretizado oportunidades flagrantes. O jogo terminaria em ambiente festivo para os holandeses, que assim ganham importante vantagem nesta primeira fase. O árbitro sueco esteve mal em muitos lances. "Golo é legal" O golo de van Nistelroy é válido e só aparentemente foi marcado em fora-de-jogo, afirma o presidente da Comissão de Arbitragem austríaca. Gerhard Kapl explica que o fora-de-jogo é anulado pela presença do defesa Pauncci, lesionado na mesma sequência de jogo, atrás da baliza à guarda de Buffon. Segundo Kapl, tal situação é raríssima.

"A decisão do árbitro sueco Peter Frojdfeldt é 100 por cento correcta", disse Kapl, que viu o jogo no centro de arbitros do torneio, onde a decisão de Frojdfeldt não provocou "qualquer discussão".


Itália sofre maior goleada em fases finais
O jogo de ontem vai entrar para a história das fase finais dos campeonatos da Europa devido ao número de golos sofridos pela selecção transalpina. Até ontem os italianos nunca tinham sofrido três golos num só jogo da fase final da prova. A noite foi de verdadeiro pesadelo para a selecção de Itália. Homem do jogo: Wesley Sneijder, Holanda, foi o motor da 'laranja mecânica'. Jogou e fez jogar. Esteve nos dois primeiros golos e rubricou uma exibição notável, inclusive nalguns aspectos defensivos.

Reacções:

Marco van Basten - Seleccionador da Holanda "Era a Itália, a campeã do Mundo... Foi um feito histórico. Não consigo apontar um jogador que tenha actuado mal. Foi o primeiro passo rumo a qualquer coisa que espero que seja grandiosa. Sabia que podíamos fazer coisas bonitas. Faltava demonstrá-lo em campo e fizemo-lo hoje. Mas o jogo com a França é já sexta-feira."

Roberto Donadoni - Seleccionador da Itália "Temos que aceitar esta derrota e pensar nos próximos dois jogos. Defrontamos a Roménia já de seguida e precisamos ganhar para restaurar o nosso orgulho. Temos que entrar em campo acreditando que conseguimos vencer. Mas neste jogo a Holanda não foi tão superior. Consentimos dois golos devido a erros".

in Diário Notícias Madeira 10 Junho 2008

Conhecer Amsterdam a 360º

A melhor forma de conhecer visualmente Amsterdam, no presente blogg, é visitar o link à esquerda denominado "Amsterdam a 360º". Ao entrar no site, encontrará mapas com pontinhos vermelhos. Cada um deles ao ser seleccionado abre uma nova janela com uma foto de 360º. Domine o andamento da foto, colocando o cursor ao centro para parar ou pendendo para um dos lados para fazer circular. Quanto mais longe o curso estiver do centro mais rápido corre a foto. Boa navegação! Há muito para ver! http://www.panoramsterdam.nl/

Het Loo

Het Loo é um palácio dos Países Baixos localizado nas proximidades de Apeldoorn. A antiga residência Real começou a ser construída em 1684 para Stadtholder Willem, conhecido pelos lusófonos como Guilherme III de Orange, e para a sua consorte, Maria II de Inglaterra, os quais se tornaram Rei e Rainha de Inglaterra em 1689. Durante mais de três séculos, Het Loo serviu de residência de Verão à Casa de Orange, cujos membros se tornaram na Família Real holandesa.A arquitectura barroca holandesa de Het Loo toma providências para minimizar a grande extenção da sua construção, tão enfática no Château de Versailles, de forma a apresentar-se, apenas, como a elegante residência de um cavalheiro. Na sua carreira militar e diplomática, Guilherme de Orange foi o oponente europeu de Luís XIV de França, o comandante das forças combinadas contra o poder absoluto do Catolicismo Romano.

Het Loo não foi concebido como um mero palácio, mas sim como um "Lust-hof" (um refúgio, ou "casa de recreio"), o que é atestado pelo título da sua gravura setecentista. Todavia, está situado entre cour et jardin ("entre pátio e jardim") como o Château de Versailles e os seus imitadores, e até mesmo como muitas casas particulares de Paris.

O pátio de honra, com pavimento seco e coberto de gravilha, levemente escondido da estrada por um gradeamento em ferro forjado, é domesticado por um tradicional relvado bordejado por buxos, o doce toque de uma cruz num círculo que se deseja encontrar num jardim burguês.

Os volumes do palácio são ritmicamente quebrados na sua aglomeração. Estes desenvolvem-se simetricamente, expressando os papéis sobordinados dos seus usos e ocupantes, ao ponto de os anexos finais, nos planos de Marot, se estenderem ao longo do caminho público, como uma estrada bem feita e deliciosamente regular.

O "Grande Jardim" fica privadamente nas traseiras. Este Jardim Barroco holandês, quando chamado de Versailles da Holanda deixa em evidência mais diferenças que semelhanças com o modelo francês, embora ainda se mantenha na fórmula barroca geral estabelecida por André Le Nôtre: perfeita simetria, esquema axial com passeios irradiantes cobertos de gravilha, parterres com fontes, tanques e estátuas. O jardim, tal como aparece na gravura referida acima, foi desenhado pelo sobrinho de Le Nôtre, Claude Desgotz.O eixo principal de André Le Nôtre em Versailles, continuado pelo canal, cresce no horizonte. O jardim de Het Loo, concebido por Daniel Marot e Desgotz, não domina a paisagem como acontece em alguns dos palácios alemães inspirados em Luís XIV (de que é exemplo o longo eixo do Schloss Wilhelmshöhe), apesar de o eixo ter sido prolongado no plano idealizado por Desgotz. Fonte nos jardins de Het Loo.

O jardim principal, com conservadores canteiros rectangulares em vez de outros com formas mais elaboradas, é um espaço fechado por passeios elevados, tal como um jardim renascentista deve ser, pregueado nos bosques para divertimento privado. Não é o jardim de um Rei, mas de um stathouder (governantes dos países baixos durante a ocupação espanhola). No seu extremo, uma sombreada passadeira de árvores esconde a vista central. As laranjeiras colocadas em caixas de madeira e abrigadas, durante o Inverno, numa Orangery, um elemento presente em todos os jardins da época, têm um duplo significado para a Casa de Orange.Fora do jardim existem algumas alamedas lineares, para permitir a perseguição da caça em carruagem ou, simplesmente, pelo aparato proporcionado por uma avenida deste género. Poucas das "salas verdes" inseridas nos bosques, em imitação dos cabinets de verdure de Versailles, que se vêm na gravura foram, efectivamente, executadas em Het Loo. O patrono dos jardins do Rei-Sol era Apolo. Pedro o Grande optou por Sansão saltando das garras do leão heráldico da Suécia. Guilherme III de Orange escolheu Hércules.No século XVIII, o jardim barroco de Guilherme III foi varrido para dar lugar a um parque paisagístico ao gosto inglês. Em 1960, a Rainha Guilhermina declarou que quando morresse o palácio iria para a posse do Estado. Isso aconteceu em 1962, quando Guilhermina morreu no interior do próprio palácio. Depois de um cuidado restauro, o palácio acolhe, actualmente, um museu nacional e biblioteca dedicados à Casa de Orange-Nassau na história dos Países Baixos. Het Loo também abriga o Museum van de Kanselarij der Nederlandse Orden (Museu da Chanceleria das Ordens de Cavalaria Holandesa). Livros e outro material relacionado com decorações e medalhas formam uma secção separada da biblioteca.Os jardins perdidos de Het Loo foram totalmente restaurados a partir de 1970, a tempo de celebrar o tricentenário do palácio, em 1984. Os seus novos trabalhos de tijolo, rede e ornamentos encontram-se tão em bruto como devem ter estado em 1684, devendo amadurecer e suavizar com o passar do tempo.

Haarlem fotos






Leiden fotos






Den Haag (Haia) fotos






Zaanse Schans fotos